Sociopata Anão

(o pormenor do "Anão" é uma metáfora em relação à minha posição social...) Percebeste seu Ignóbil?!!!

terça-feira, janeiro 31, 2006

Desabafos...


Feridas... Abertas. De novo soltam o seu pús sobre a carne...
A voz que me incendeia de raiva este corpo já de si febril demonstra-me que toda e qualquer ferida jamais será sarada.
Mói e "re-mói" verificar que estou infiltrado numa secular disputa familiar na qual eternamente darei o mesmo passo, o de explicar a verdade inócua.
Um "calvário" não é só por si a explicação para uma existência frustrada, não como eu o penso. Não. Nunca tal me ocorreu, pois recordo exactamente uma das lições que me ensinou quem não o tinha por dever mas que o fez por Amor. "Não faças aos outros o que te fazem a ti", uma lição que compreendo que não quisesses seguir devido à sua natureza de permanente vulnerabilidade. Pois, eu aceito mas também não respeito, poderei ser apenas jovem mas tenho um milhar de reflexões calculadas que não poderás imaginar, e no dia em que me permitir quebrar os meus valores e ideais também eu serei uma névoa ambulante que subsiste à emoção.
Escrevo de raiva porque te revejo em muitos rostos, falta de coragem, falsos valores. De facto, poderei não alcançar facilmente as coisas, mas disto estou certo, nunca cessarei de lutar.
"Mas que discurso banal, comum e tirado de uma epopeia..."
Pensamento quase correcto, pois, é comum a quem aceita a sua moralidade, a sua humanidade enquanto ser independente da época, cultura, ou tradições. Pensamento de bem, sim.
Aspiro à verdade, unversal e única que vive dentro de nós... O sentimento de dever que tão facilmente foi apagado. Nunca será banal, seria porventura perfeito, e o tão na moda utópico, mas nunca banal.
É certo que a perfeição é um desejo cada vez mais distante da realidade, mas naquele momento de pura emoção, aquele em que existe uma troca de emoções, energias e muitas vezes compreensão, esse momento enche-nos com um liquido amniótico que nos fornece todos os nutrientes indispensáveis à vida, e um sentimento de dever... Cumprido.

domingo, janeiro 29, 2006

O pastor...


Deveremos nós sucumbir aos que tão sabiamente nos mostram o caminho?
O pastor dará o mote, perfeito, que nos enfeitiçará.
Para sempre será assim...
Presas perfeitas que se fecham internamente limitados ao básico, falso?
"Venham a mim..." Pois, não me jogarei assim,
A noite também o é para mim, numa jogada de xeq-mate tomba-se o tabuleiro.

Mirror reflection of reality


,sdneirf dlo-doog derevocsid-eR
ot sesoprup llufgninaem nwo ym deweiveR
luos ym gnignil sruoloc eht lla enifed-eR
:maercs i llahs ylraelc gninetsiL

!GNIHTON ER'UOY
!ENO ON ER'UOY
,TESNUS TCEFREP EHT NO
...gniht a htrow t'now seil gnitfihs ruoY
You're nothing but shadows fading in a fake stream.

quinta-feira, janeiro 26, 2006

100

Sem sono, estou desperto
Sem saber o que fazer.
Peço tréguas a mim mesmo para poder escrever...
Amanhã compenso! Decerto.

Incessantemente busco pretextos
Para me procurar mais um pouco.
Horas, minutos...
A epopeia de um louco.

Sinto-me frágil, redundante.
Torno-me incoerente, cansado.
Imaginário que subitamente...
Ficou inacessível, baralhado.

Teimosia de um asno,
A do sujeito poético
Escreve sem medir...
O tamanho do patético.

segunda-feira, janeiro 23, 2006


Aceito sem questionar o meu fado,
Deleito-me com a capacidade de VER
Observo-os e aprendo-os...
Sentimentos, meus, teus...
De uma geração
Sofro por amar, mas prefiro não esquecer.
Um dia será como sonho, amor e coragem,
recompensado por fim...
Anestesiado procuro ver por onde vou...
Mas já não é meu este caminho,
Nevoeiros misticos no córtex cerebral...
Levam-me desta cidade para uma outra paranormal.
Só vejo natureza, sentimentos e seres.

quinta-feira, janeiro 19, 2006

Djambés e Poesia

Djambés e Poesia...
Assim seria a recognição,
Perfeita,
Como na
nossamissão.

Simples mas real
Humilde e muito natural
Eleva-nos e revela-nos...
Abraça-nos e ama-vos...

Natiruts o meu obrigado por cantarem a paz!

quarta-feira, janeiro 11, 2006

INsane moment...

"Blood Sugar Sex Magic"
Old Punk Rock, so good to me!
Dreaming my own world got me neurotic.

Drink my flavour and taste the blood
Don't you give a damn?!
You should! You should!

Fine. Take it as you like.
In this cave i'm being free.
with "the power of equality"

Come people! Hit the mosh,
I am insane!
And i'm in such a rush!

Bounce! jump!
Knees and elbows up,
Hit the faggets from body pump!

Drink your own flavour and taste their blood
I bet they'll give a damn!
SHOULD! SHOULD! SOULD!

IGNÓBEIS

Mas por que carga de H2O é que os Portugueses são todos doentes? Doente disto, doente daquilo, dores crónicas, mal-estar e sobretudo uma porra duma má-disposição porque têm de trabalhar muito!
Porra! (uma palavra que estou a começar a adorar), já não é possível um individuo ir à farmácia sem este tipo de ambiente... Centros de Saúde então... São só vitimas de patologias gravissímas e que nunca deveriam ter de fazer nada a não ser criarem crostas no rabo por ficarem o dia todo a ver televisão!
Ninguém lê?! Isto pessoalmente fez-me muita confusão perceber... Como são tão mesquinhos e incultos os nossos cidadãos... Os que vi hoje pelo menos, se calhar foi um mau dia, tipo dia dos atrasados ou outro que tal... Enfim! O Fim...

terça-feira, janeiro 10, 2006

!

Porra. "há que tempos" que não me levantava antes das nove... E o fantástico é que me soube bem, Choco Krispies numa tigela com leite, ler o jornal na net. É claro que toda esta boa disposição não seria possível se não estivesse a ouvir música, e por isso digo a plenos pulmões:
HOJE VAI SER UM BELO DIA!

segunda-feira, janeiro 09, 2006

Ainda é cedo...


É tarde, está vento lá fora e eu sem sono.
Três condições, duas climatéricas e outra intemporal.
É cada vez mais tarde, os olhos pesam e o corpo já sonha,
mas, por uma inquientante razão que me falha quero sempre mais.
Como se não houvesse amanhã.
Hoje vou dar-me por vencido


I CALL IT A DAY, very long day
!

domingo, janeiro 08, 2006

Estranho

Num compasso de visão extra-sensorial, ponderei.
Ponderei sobre a razão que nos faz desejar alguém com todas as forças da nossa Alma, e do seu cruzamento com a razão que nos faz desejar alguém com todas as forças do nosso corpo.
São duas e diferentes, opostos ou coerentes?
Espirrei e as cores mudaram, calculo que seja assim então, uma mistura do momento com a imagem pretendida. Será mais fácil ceder ao desejo do corpo mas perder o brilho da Alma?
Todo o significado de Ser Vivo morreria com esta teoria, pois, o corpo bebe da Alma a mais pura paixão e fundamenta-se nela para nos dar paz, paz de espirito. Todos precisamos de paixão, nem que em sonho...
Como na Alegoria da Caverna, o Amor é um caminho que tomamos em direcção à luz, uma consciência crescente do que é real, uma construção crescente que nos eleva pela primeira vez em pleno, não esquece o corpo. Não.
Amo de corpo e Alma.

quarta-feira, janeiro 04, 2006

LIGHTANDSHADOW


O equilíbrio não é prematuro, tardio, ou tão pouco seguro.
Surge na altura certa, recomendado pela temperança e aconselhado pela calma.
Quando era pequeno chamava-lhe "eles", evitei-o chamando-o consciência...
O reencontro era inevitável, mas chegou-me com uma revelação...
É o equilíbrio afinal... Acometeu-se-me com violência!
Não é Deus mas presto-lhe devoção...
Não sou eu, pois estamos sempre em oposição, só pode ser...
É, de facto, o equilíbrio, o laço que me busca à dura verdade mas que nunca me larga a mão.